VALDINO DE SOUZA FREIRE, natural de Mirante, Município de Boa Nova - Bahia, onde nasceu no dia 14 de abril de 1950. Filho de José de Souza Freire e Dona Julia Rosa de Jesus. De uma família de 12 irmãos, sendo 8 homens e 4 mulheres. Estudou as primeiras letras em sua cidade natal. Aos 11 anos de idade mudou - se com seus pais para Apucarana - Paraná e, desta cidade para Jardim Alegre, também Paraná. Somente no ano de 1972, fixou residência em Campineiro do Sul, à época distrito de Grandes Rios.
CAMPINEIRO DO SUL
Neste lugar já começou com muita sorte, pois foi aí que conheceu, namorou e se casou com a jovem JURACI DETONI, que mais tarde com o casamento passou a assinar JURACI DETONI FREIRE. Desta União tiveram 3 filhos: Alexandra, Valdino Junior e Simone.
Na Bíblia diz: Crescei e multiplicai - vos. E, assim a familia de Valdino cumpriu seu designo, pois Valdino Junior lhe deu dois netos - Valdino Neto e Vitor, e Alexandra, contribuiu presenteando os avós corujas com uma neta - Mel.
VALDINO DE SOUZA FREIRE. Por onde passou deixou sua marca. marca de realizações. Desde o seio de sua familia, onde criou e educou sua prole na religião. Deu formação académica a todos seus filhos e, para isso. trabalhou. Trabalhou e trabalhou. Na maioria das vezes, de sol a sol e somente ao fim de cada dia contabiliza suas bolhas causadas pelo uso de enxadão, foice ou machado. Costumava brincar com seus amigos, convidando - os para irem juntos para seu querido CAMPINEIRO e lá, arrancar o tão falado rabo de burro.
Tinha orgulho em dizer que era agricultor. Mais dada sua inteligência, percistencia e determinação, foi superando desafios. Primeiro como Cerealista. Comprando, transportando e vendendo cereais. Assim conheceu parte do Brasil, na boleia de um caminhão, fase importante de sua vida, pois além de acumular experiência também abriu caminhos para ingressar no rol dos que detem status de pecuarista. desta forma construiu seu império.
IMPÉRIO. Pois ser feliz é amar tudo o que temos, e ele tinha uma familia que tanto o amou.
NA COMUNIDADE era referencia pela generosidade, desprendimento e amor ao próximo, pois sempre estava a disposição para todos que precisassem de remédios ou levar pessoas para tratamento médico hospitalar e, até nas desavenças indesejadas entre vizinhos era chamado para tutelar.
FOI NA COMUNIDADE que floresceu o idealismo de liderança e, como poucos, liderava pelos exemplos: sempre presente e atuante. No esporte, nas escolas, nas igrejas. IGREJAS no plural, isto porque além da fé, estava um coração bondoso e uma mente iluminada. Haja vista que, quando a velha capela de madeira deu lugar a atual igreja " NOSSA SENHORA DE APARECIDA" da qual era presidente, em meio ao comboio que ia buscar material, via - se o trator do Valdino abrindo caminho de mais uma realização. REALIZAÇÂO que continuou com a construção do Salão Paroquial que, aliás, o abrigou na noite de 23 de fevereiro de 2010, antes de partir para sua ultima morada.
Foi Politico, elegeu se vereador 3 vezes e por duas vezes foi presidente da Câmara Municipal, e neste cargo foi pioneiro em desmembrar a contabilidade do Executivo. Mister que serviu de modelo para muitas casas legislativas do Vale do Ivaí.
VALDINO DE SOUZA FREIRE, guerreiro que só não venceu a batalha para a doença, que foi tão cruel e que levou às vésperas de completar 60 anos de idade. Mas Deus sabe o que faz e é muito provável que estava precisando de um bom capataz, para dirigir a peonada para arrancar "RABO DE BURRO" lá na estância grande do céu.
VALDINO. Ao falecer deixou viúva a senhora Juraci Detoni Freire, órfãos filhos e netos e muitas saudades de todos os amigos.
(TEXTO: Ernesto Siqueira)
OBS: A importância de nossos alunos, professores e toda comunidade Rosariense conhecer a História de vida de uma pessoa como o Valdino, é muito importante, pois nesta vida, são pouquíssimas as pessoas que possuem um brilho ofuscante como tinha o Valdino.
Deixará muitas saudades a todos aqueles que um dia, tiveram a oportunidade de conhece - lo melhor!
Obridada Valdino, por um dia você ter feito parte de nossas vidas.
Andréa da Costa Matos.
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